Coisas que Só se Fazem nas Férias — E Ficam para Sempre
O que têm em comum subir a um coqueiro, rir sem razão e provar sabores novos? São memórias que só nas férias se criam. Vem descobrir mais.
Adélia Salvador
5/29/20252 min ler
Coisas que Só se Fazem nas Férias — E Ficam para Sempre
Há uma fotografia minha, tirada há 19 anos, em que estou a subir a um coqueiro.
Sim, é mesmo verdade. Não era um desafio, nem uma brincadeira preparada para a câmara. Foi um impulso. Um momento puro de liberdade. Sempre que olho para essa foto, lembro-me daquilo que nos esquecemos facilmente no meio das rotinas: viver é também deixar-se levar.
E é nas férias que isso acontece com mais força.
As férias libertam-nos — e é aí que criamos as nossas melhores memórias
Ao longo do ano, vivemos em modo automático. As tarefas, os horários, os e-mails, os compromissos. Mas quando desligamos o despertador e pousamos o telemóvel, algo muda. O corpo respira, a mente desacelera, e damos por nós a fazer coisas inesperadas — pequenas loucuras boas — que, muitas vezes, acabam por se tornar nas histórias mais memoráveis das nossas viagens.
Coisas que só se fazem nas férias (e que valem cada segundo)
Subir a um coqueiro. Dançar na rua. Rir sem razão aparente.
Há gestos que não se explicam — só se vivem. Momentos em que a espontaneidade toma conta e o mundo parece mais leve. E o melhor? Esses instantes ficam connosco para sempre.
Provar pratos estranhos, comer com as mãos, repetir só porque sim.
Viajar é também uma aventura de sabores. Nas férias, estamos mais abertas ao novo — e isso pode significar descobrir o melhor caril que já comeste... num mercado improvisado à beira da estrada.
Fazer amizades improváveis.
A senhora do bungalow ao lado, o motorista do barco, o grupo com quem se partilhou uma trilha. Nas férias, as barreiras baixam e as conexões ganham uma intensidade bonita, mesmo que breve.
Cansar o corpo de tanto viver.
Andar quilómetros sem dar por isso. Sentir o sol a queimar na pele. Mergulhar vezes sem conta. Chegar ao fim do dia exausta — mas feliz.
Reencontrar-nos.
Longe da rotina, longe das obrigações, voltamos a ouvir a nossa voz interior. E, muitas vezes, ela pede mais liberdade. Mais leveza. Mais verdade.
Porque estas memórias valem mais do que qualquer souvenir
Quando voltamos a casa, trazemos na bagagem mais do que fotos bonitas. Trazemos a sensação de que vivemos algo único. De que ousámos. De que saímos do papel habitual e experimentámos outra versão de nós.
É por isso que viagens memoráveis não se medem em quilómetros, mas em momentos como aquele — em que alguém (como eu, há 19 anos) decidiu subir a um coqueiro só porque o coração pediu.
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